A Bíblia diz: “Mas, buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua Justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33). Com base nisso, todos os que creem devem vivenciar a Justiça Divina dentro de si. Deus, que é Justiça, busca esse tipo de pessoa. O problema é que são poucas as que têm fome e sede de justiça, por isso muitas não são salvas.
Todo ser humano racional já nasce com senso de justiça, ainda que opte muitas vezes pela injustiça. Só que praticar esse senso de justiça não é só pagar as contas em dia, devolver o troco corretamente ou ser justo com uma pessoa, por exemplo. Praticar a justiça é fazer o que é certo também nas coisas mais simples do cotidiano. Até uma pessoa que come excessivamente, por exemplo, está cometendo uma injustiça: a glutonaria.
As pessoas precisam conhecer de fato o que é justiça para que sejam livres do pecado, da mentira, do engano, da injustiça, conforme está escrito: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8.32). Se elas vivem na injustiça, devem pedir misericórdia a Deus. Assim Ele dará a elas a chance de uma nova vida.
Quem vive no Reino da Justiça vive no Reino de Deus. Portanto, se você pratica essa justiça, tem o direito de cobrar de Deus o cumprimento das promessas dEle. Ele terá prazer em ver a manifestação da sua Fé inteligente.
Imagine que você está em uma sala repleta de pessoas, todos conversando em tons baixos, mas ainda assim, as palavras circulam de um canto a outro. É impossível conter o que é falado. As conversas se espalham rapidamente, atravessam portas e corredores, e em pouco tempo, até os segredos mais bem guardados são conhecidos. Algo assim aconteceu no palácio de Assuero. No vasto reino persa, onde Hamã conspirava contra Mardoqueu e o povo judeu, nada permaneceu oculto. Seus planos foram descobertos e revelados com precisão – desde a intenção de exterminar os judeus até a construção da forca de mais de 20 metros. Tudo foi trazido à luz, e o que Hamã tentou esconder, Deus expôs.
A verdade é que, aos olhos de Deus, nada está escondido. Essa é a poderosa mensagem de Lucas 12.2. Os segredos mais profundos, as intenções ocultas e até mesmo os pensamentos mais privados não permanecem nas sombras quando expostos ao olhar do Todo-Poderoso. Hamã, que tinha poder, influência e acreditava que podia manipular o destino de Mardoqueu, descobriu essa verdade da pior forma. Ele se esqueceu de que Deus vê o coração e, mais cedo ou mais tarde, aquilo que tentamos esconder será revelado.
Na história de Hamã, vemos claramente o princípio divino de justiça em ação. Ele arquitetou um plano maligno, conspirando contra Mardoqueu e construindo uma forca para o seu inimigo. O que ele não percebeu, porém, é que estava preparando sua própria ruína. Harbona, um dos servos do rei, foi rápido em expor a conspiração, revelando que a forca estava pronta e preparada. Não foi necessário dizer mais nada. O rei Assuero, ao ver a situação claramente exposta, ordenou a execução de Hamã na mesma forca que ele havia erguido para Mardoqueu.
Quantas vezes, em nossa vida, nos encontramos em situações onde achamos que podemos esconder algo? Pode ser um pequeno desvio, uma mentira, ou até mesmo uma má intenção guardada no coração. No entanto, assim como as paredes do palácio de Assuero não conseguiam conter as intrigas, também não conseguimos esconder nada do Deus que tudo vê. Deus, em Sua infinita sabedoria e justiça, revela o que está oculto e traz à luz aquilo que é escondido. Mais cedo ou mais tarde, tudo é exposto – para nosso livramento ou para nossa correção.
Pense em algo cotidiano: já aconteceu de você achar que ninguém viu ou ouviu algo que você fez ou disse, apenas para depois descobrir que, de alguma forma, a informação foi revelada? Pode ter sido um comentário feito de forma privada, mas que acabou circulando entre amigos. Às vezes, confiamos que nossos segredos estão seguros, mas a realidade é que, assim como no reino da Pérsia, as coisas que tentamos esconder acabam sendo conhecidas. Isso nos lembra de que não há como escapar do olhar atento de Deus. Ele conhece até os pensamentos que mantemos trancados em nosso íntimo.
Quando olhamos para a história de Hamã, vemos que sua ruína foi inevitável. O julgamento que caiu sobre ele foi a justiça de Deus agindo de forma implacável. As palavras de Harbona apenas aceleraram o que já estava em movimento. O próprio destino de Hamã foi selado no momento em que ele escolheu agir com maldade, e nada do que ele fez permaneceu encoberto. Isso nos ensina uma lição profunda: o que fazemos em segredo não apenas será revelado, mas também terá consequências. Deus, em Sua justiça, garante que o mal não triunfará e que a verdade sempre prevalecerá.
Para aqueles que seguem a Deus, essa verdade traz grande consolo. Assim como Mardoqueu foi livrado da forca, também somos protegidos e libertos por Aquele que vê tudo e age em nosso favor. Mesmo quando enfrentamos adversidades e inimigos que conspiram contra nós, podemos confiar que Deus está no controle. Ele não apenas expõe o mal, mas também trabalha para nosso bem, usando até os planos do inimigo para nos exaltar.
O grande livramento de Mardoqueu foi o reflexo da fidelidade de Deus. Aquilo que estava oculto foi revelado e Deus, em Sua soberania, virou a situação para trazer salvação ao Seu povo. Hoje, precisamos viver com o mesmo temor, sabendo que nossas ações estão diante do Juiz de toda a terra. Ele vê tudo e, mais importante, Ele age para nos livrar. Que esta verdade nos leve a buscar uma vida de integridade, andando sempre à luz de Deus, confiando que Ele nos livra e revela todas as coisas em Seu tempo.
- Detetive Investiga Árbitro Sob Suspeita Antes de Partida Marcada para Sábado no Campos de Sport
- ‘Hackeamento legal’ ajudaria a enfrentar crimes, mas esbarra em violações
- Do delito de espionagem no artigo 359-K do Código Penal
- Celulares Android são mais seguros do que iPhones, diz detetive
- Mais da metade dos brasileiros teme espionagem pela webcam
