À medida que o Brasil se aproxima das eleições municipais de 2024, a preocupação com a segurança cibernética aumenta. Os ataques DDoS representam séria ameaça à estabilidade e à segurança durante o período eleitoral. Ao interromper a comunicação e a transparência online, esses ataques dificultam a participação cívica de ser informada, prejudicam as plataformas de informação e a comunicação de partidos e candidatos.
Em tempos de instabilidade política global, como a guerra na Ucrânia, os conflitos em Israel e as eleições nos EUA, há um aumento significativo no uso de ataques DDoS não apenas como meio de protesto, mas também para atrapalhar as próprias eleições. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF), a Anatel e a Polícia Federal relataram que foram alvos de ataques, após decisão de retirada do ar da rede social X nas últimas semanas.
Até mesmo os grandes centros estão vulneráveis a ataques DDoS, que podem comprometer os serviços. Só porque as cidades não têm a mesma visibilidade que grandes entidades governamentais, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras, são alvos potenciais para hackers. Estes ataques podem não ter motivação financeira, mas o objetivo ainda pode ser derrubar serviços governamentais, websites/portais e partidos políticos no poder ou cargos públicos como forma de protesto.
Visibilidade e Mitigação
Geraldo Guazzelli, country-manager da NETSCOUT Brasil, fornecedora líder de soluções de gestão de desempenho, segurança cibernética e proteção contra ataques DDoS, observa que tecnologias avançadas podem garantir visibilidade total do tráfego na internet e na infraestrutura das organizações. Essa visibilidade permite não apenas a identificação de atividades suspeitas, mas também a criação de regras e soluções eficazes para mitigar ataques, sejam eles motivados por protesto ou com objetivos financeiros.
De acordo com Guazzelli, “Hoje, uma tecnologia de ponta, que oferece visibilidade completa e soluções de mitigação, é essencial para que entidades governamentais mantenham seus serviços seguros e operacionais, protegendo a experiência do usuário e a integridade dos processos eleitorais”. Guazzelli está à disposição para entrevistas e para compartilhar informações complementares.
Fonte:revista segurança