Investigação Política Governo e Oposição

Em política, refere-se ao partido ou grupo de partidos que intitulam-se contrários ao governo. Em regimes de governo bipartidários, a posição de cada partido político fica sempre estabelecida entre o partido de situação (partido do governo) e o partido de oposição.

Se você precisar de investigações na política, fale conosco. Somos especialistas em investigar políticos em todo Brasil para comprovar crimes eleitorais e pessoais

Os crimes políticos são infrações cometidas por agentes públicos ou políticos que estão relacionadas ao exercício de suas funções ou à busca de benefícios pessoais ou partidários. Entre esses crimes, destacam-se a compra de votos e o superfaturamento de contratos, especialmente no contexto das eleições.

Compra de votos

A compra de votos é uma prática ilegal que visa influenciar o resultado de eleições por meio da oferta de benefícios ou vantagens em troca do voto. Essa prática atenta contra os princípios democráticos, pois distorce a vontade do eleitor e compromete a legitimidade do processo eleitoral. Alguns exemplos de como a compra de votos pode ser feita incluem:

1. Distribuição de cestas básicas ou dinheiro: Candidatos ou seus apoiadores podem oferecer presentes em forma de cestas básicas, dinheiro, vale-compras, entre outros, em troca do voto favorável.

2. Oferta de emprego ou benefícios: Prometer cargos públicos, empregos, contratações ou qualquer outro tipo de vantagem em troca do voto é outra forma comum de compra de votos.

3. Realização de obras ou serviços: Candidatos podem prometer obras públicas, serviços de saúde, educação, infraestrutura, entre outros, em troca do voto.

4. Transporte de eleitores: Oferecer transporte gratuito aos eleitores até os locais de votação, geralmente com o objetivo de influenciar comunidades distantes, é uma prática ilegal e considerada compra de votos.

É importante destacar que a compra de votos é um crime eleitoral previsto no Código Eleitoral brasileiro e pode acarretar na cassação do mandato do candidato corrupto, além de outras penalidades previstas em lei.

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Superfaturamento de contratos:

Outro crime político comum é o superfaturamento de contratos. Esse crime ocorre quando um político ou agente público, de forma ilegal, realiza um contrato com valores acima do praticado no mercado, com o objetivo de receber vantagens financeiras indevidas.

O superfaturamento de contratos pode ocorrer de várias maneiras, tais como:

1. Aditivos e alterações indevidas: Alterar o contrato original ou adicionar cláusulas que aumentem o valor final do projeto de forma injustificada, com o objetivo de desviar recursos públicos.

2. Conluio com empresas: O político ou agente público pode se envolver em esquemas fraudulentos com empresas, combinando preços e condições ilicitamente para garantir o superfaturamento do contrato.

3. Subcontratação irregular: Dividir um contrato em partes menores, para evitar concorrência e permitir que empresas ligadas ao agente público sejam beneficiadas com a contratação e realizem serviços superfaturados.

O superfaturamento de contratos também é considerado um crime grave, pois acarreta prejuízo aos cofres públicos e dificulta a execução adequada de serviços e obras de interesse da população. A prática desse crime pode levar a consequências legais, como ações de improbidade administrativa, punições penais e até mesmo a cassação de mandatos políticos.

Em ambos os casos, é fundamental que haja um amplo combate e fiscalização desses crimes políticos, promovendo a transparência nas eleições e na gestão pública, a fim de garantir a legitimidade do processo democrático e a correta utilização dos recursos públicos.

crimes eleitorais

Tipos de crimes eleitorais

Os crimes eleitorais são infrações cometidas durante o processo eleitoral, geralmente com o objetivo de fraudar ou manipular os resultados das eleições. Esses crimes são uma ameaça à democracia e ao exercício livre do voto. A seguir, descreverei os principais tipos de crimes eleitorais que podem ser investigados em uma investigação política.

1. Compra de votos: Já mencionado anteriormente, a compra de votos consiste em oferecer benefícios ou vantagens em troca do voto de um eleitor. Essa prática é ilegal e viola o princípio da liberdade e da igualdade do sufrágio.

2. Corrupção eleitoral: Refere-se a atos de corrupção praticados durante o processo eleitoral com o objetivo de influenciar o resultado. Pode envolver a corrupção de candidatos, agentes públicos, eleitores e membros da Justiça Eleitoral.

3. Caixa dois: Consiste na captação e utilização de recursos financeiros não declarados à Justiça Eleitoral, movimentando recursos de origem ilícita para financiar campanhas políticas. Isso viola as regras de transparência e controle dos recursos destinados às campanhas.

4. Desvio de recursos públicos: Envolve a utilização indevida de recursos públicos para beneficiar candidatos, partidos políticos ou campanhas eleitorais. Pode ser realizado por meio de superfaturamento de contratos, desvio de verbas destinadas à educação, saúde, infraestrutura, entre outros.

5. Divulgação de informações falsas: Também conhecido como “fake news”, esse tipo de crime eleitoral consiste na divulgação deliberada de informações falsas ou enganosas com o intuito de prejudicar ou beneficiar determinados candidatos ou partidos políticos.

6. Uso indevido de recursos de origem ilícita: A utilização de recursos provenientes de atividades criminosas, como o tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro, para financiar campanhas eleitorais é um crime comum, conhecido como uso indevido de recursos de origem ilícita.

7. Captação e gasto ilícito de recursos: Refere-se à captação de recursos de forma ilícita, seja por meio de doações ilegais, caixa dois ou quaisquer outras práticas irregulares. Isso inclui a utilização de recursos sem origem comprovada ou a realização de gastos não declarados.

8- Investigação política para área pessoal: Muitos políticos investigam a área pessoal de seus adversários para flagrar adultérios e outras atividades moralmente comprometedoras. É por isso que alguns escândalos surgem geralmente em época de eleições.

É importante destacar que todos os crimes eleitorais são passíveis de ações e punições previstas na legislação eleitoral brasileira, como a cassação de mandatos, perda de direitos políticos, multas, entre outras penalidades. A fim de garantir eleições livres e justas, é crucial combater essas práticas criminosas e promover a transparência e a ética no processo eleitoral.

Como realizar uma Investigação Política

Realizar uma investigação política para comprovar irregularidades, como a compra de votos e outros crimes, requer um processo cuidadoso e estruturado. Aqui estão algumas etapas que podem ser seguidas:

1. Coleta de informações e evidências: Inicialmente, é importante coletar informações relevantes e reunir evidências que possam indicar a ocorrência de irregularidades. Isso pode envolver o monitoramento de redes sociais, entrevistas com fontes confiáveis, análise de documentos e até mesmo denúncias de cidadãos.

2. Análise dos dados: Após a coleta das informações, é necessário analisar de forma criteriosa cada dado coletado e estabelecer conexões entre eles. Isso pode envolver a identificação de padrões, confronto de declarações e avaliação da consistência das evidências.

3. Investigação aprofundada: Caso existam indícios suficientes, é importante realizar uma investigação mais aprofundada. Isso pode incluir, por exemplo, entrevistas com testemunhas, análise de registros financeiros, solicitação de documentos adicionais e, se necessário, até mesmo o auxílio de peritos especializados.

4. Preservação do sigilo: Uma investigação política requer confidencialidade para proteger os envolvidos e evitar que as informações precisein do conhecimento público antes que haja resultados sólidos. Portanto, é importante garantir que a identidade das testemunhas e outras informações sensíveis sejam mantidas em sigilo.

5. Colaboração com órgãos competentes: Caso a investigação revele indícios consistentes de crimes políticos, é essencial comunicar as autoridades competentes, como a polícia, o Ministério Público ou a Justiça Eleitoral. A colaboração com esses órgãos é fundamental para que o caso seja devidamente apurado e as ações legais necessárias sejam tomadas.

6. Acompanhamento do processo: Após a conclusão da investigação, é importante acompanhar o processo legal, garantindo que as denúncias sejam devidamente avaliadas e que haja uma punição adequada aos responsáveis. Além disso, é importante incentivar a transparência das investigações e a divulgação dos resultados para a sociedade.

É importante ressaltar que a investigação de crimes políticos deve ser realizada com imparcialidade, respeitando os direitos dos envolvidos e seguindo as leis e normas estabelecidas. Caso você suspeite de irregularidades, é recomendado buscar auxílio de especialistas e, se necessário, denunciar os fatos às autoridades competentes.

Não hesite em nos contatar para uma investigação de políticos de sucesso.

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