A publicação, produzida por 24 autores entre membros e servidores do MP e integrantes das forças policiais, aborda temas clássicos como testemunha sem rosto, infiltração, iniciativa probatória do juiz, cadeia de custódia e colaboração premiada, além de apresentar temáticas inovadoras como malware estatal de investigação, justiça negociada, KDD e red flags, investigação 4.0, big techs e colaboração, quebra de dados de WhatsApp, dados bursáteis e compliance criminal.
O segundo volume do livro “Técnicas avançadas de investigação – perspectivas prática e jurisprudencial”, publicado pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), traz, entre seus capítulos, novo artigo de autoria do promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Rafael Lima Linhares, sobre “o uso de KDD e de red flags para o enfrentamento das organizações criminosas e para a criação de matrizes de risco na lavagem de capitais”. A versão eletrônica da obra foi lançada, no último dia 5 de outubro, e pode ser acessada AQUI.
No artigo, o promotor de Justiça Rafael Linhares, que integra o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB), discute as medidas de enfrentamento atual das organizações criminosas, o uso do KDD (knowledge-discovery in databases – entendido como a extração de insumos de conhecimentos de diversas bases de dados) para auxiliar nos processos decisórios dos investigadores, bem como a utilização de red flags (bandeiras vermelhas) para direcionamentos investigativos, especialmente dentro do contexto da lavagem de ativos.
O Promotor de Justiça destaca que, atualmente, não se combate mais o crime organizado com as técnicas de investigação tradicionais e com base, apenas, em prova pessoal. “Os órgãos de investigação precisam criar, em especial, uma cultura de sinergia orientada para dados e estimular a construção de tipologias, amplificadas por rotinas automatizadas”, afirmou Linhares.
Ainda conforme o Promotor paraibano, o uso de ferramentas tecnológicas de investigação irá “permitir a criação de verdadeiras matrizes de riscos, as mais variadas (de fraudes, de desvios de recursos públicos, de lavagem de dinheiro etc.), para guiar não só os investigadores durante suas apurações, mas ações preventivas com a catalogação, em mosaicos preditivos, de red flags (bandeiras vermelhas)”.
O livro
A publicação contém 15 capítulos produzidos por 24 autores, entre membros e servidores do MP e integrantes das forças policiais, e aborda temas clássicos como testemunha sem rosto, infiltração, iniciativa probatória do juiz, cadeia de custódia e colaboração premiada, além de apresentar temáticas inovadoras como malware estatal de investigação, justiça negociada, KDD e red flags, investigação 4.0, big techs e colaboração, quebra de dados de WhatsApp, dados bursáteis e compliance criminal.
Fonte: Ascom/MPPB
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